Pesquisa mostra que 49% desaprova e 48% aprova o governo Lula

Números representam empate técnico entre aprovação e desaprovação, mesmo cenário de novembro.Divulgação 

Pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (16) mostra que o governo Lula (PT) é desaprovado por 49% dos eleitores e aprovado por 48%. Os números representam empate técnico – mesmo cenário registrado no levantamento anterior, de novembro, quando 50% desaprovavam e 47% aprovavam.

Veja os números:

  • Aprova: 48% (eram 47% em novembro);
  • Desaprova: 49% (eram 50%);
  • Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).

A diferença entre aprovação e desaprovação está agora em um ponto. Na pesquisa anterior, estava em três pontos. Entre fevereiro e setembro, a desaprovação estava maior, com pico de diferença em maio, quando 17 pontos separavam a avaliação negativa (57%) da positiva (40%). Em dezembro de 2024, a aprovação era maior (52% a 47%).

O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

O levantamento aponta, ainda, que:

  • A aprovação do governo Lula melhorou entre os católicos, que passaram a mais aprovar o governo. Até novembro, havia empate técnico entre os indicadores;
  • Piorou a aprovação da gestão petista entre os evangélicos, que já desaprovavam mais do que aprovavam. Agora, 64% desaprovam (eram 58% em novembro), enquanto 33%, aprovam (eram 38%). A diferença entre os indicadores subiu de 20 para 31 pontos;
  • Eleitores de 35 a 59 anos estão em empate técnico no limite da margem de erro do segmento, que é de 3 pontos. Contudo, os indicadores inverteram entre as duas pesquisas: 52% aprovam (eram 47%) e 46% desaprovam (eram 50%);
  • Houve variação nos demais segmentos (região, gênero, faixas etárias, escolaridade, renda familiar, beneficiários ou não do Bolsa Família e voto presidencial no 2º turno de 2022), mas sem alterar a tendência.

Cresceu a fatia de eleitores que consideram que Lula deve se candidatar a um novo mandato em 2026: foi de 38% para 43%. Já aqueles que acham que o presidente não deve ser candidato na eleição oscilaram quatro pontos para baixo, no limite da margem de erro (eram 59%). Veja os números: Lula deveria se candidatar à reeleição em 2026?

  • Sim: 43% (eram 38% em novembro);
  • Não: 55% (eram 59%);
  • Não sabem/não responderam: 2% (eram 3%).

Avaliação do governo O levantamento questionou os eleitores como eles avaliam o governo Lula 3 e houve melhora no cenário: a maior parte avaliava negativamente, enquanto agora há empate no limite da margem de erro. Veja os números:

  • Positivo: 34% (eram 31% em novembro);
  • Negativo: 38% (eram 38%);
  • Regular: 25% (eram 28%);
  • Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%).

A diferença entre avaliação negativa e positiva é de quatro pontos. Em maio, houve o pico de diferença, com 17 pontos a mais para respostas negativas (43%) do que positivas (26%) à época.

Segundo os entrevistados, o governo Lula é mais avaliado positivamente em apoio à cultura e às artes (46%), geração de empregos (40%), educação (40%) e promoção de oportunidades para todos (38%). Por outro lado, a gestão petista é mais avaliada negativamente em combate à corrupção (55%), segurança pública (47%), gestão da economia (46%) e saúde (40%).

Economia A pesquisa mostra também que caiu o percentual de pessoas que acham que a economia piorou nos últimos 12 meses (de 43% para 38%), e cresceu a de pessoas que acham que ficou mais fácil conseguir um emprego (de 39% para 44%). Veja os números:

  • Melhorou: 28% (eram 24% em novembro);
  • Piorou: 38% (eram 43%);
  • Ficou do mesmo jeito: 31% (eram 32%);
  • Não sabem/não responderam: 3% (era 1%).

Houve melhora na percepção sobre oportunidades de emprego. Questionados se está mais fácil ou mais difícil conseguir um emprego hoje do que há um ano, os entrevistados responderam:

  • Mais fácil: 44% (eram 39% em novembro)
  • Mais difícil: 48% (eram 50%);
  • Ficou igual: 4% (eram 5%);
  • Não sabem/não responderam: 4% (eram 6%).

(Com informações do G1 e Genial/Quaest)

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