Com fechamento de via pública, comunidade enfrenta transtornos diários e busca apoio para garantir o direito de ir e vir
Divulgação
Moradores do bairro Urumari, em Santarém, estão enfrentando uma situação de grande transtorno após a construção de um muro que bloqueia uma passagem de pedestres na Avenida Marcílio Dias, via essencial para a circulação da comunidade. O muro foi erguido de maneira irregular, impedindo o acesso à área e causando prejuízos diários para os moradores.
Omissão e revolta na comunidade
De acordo com os relatos dos moradores, a obra foi realizada sem qualquer tipo de documentação formal e está prejudicando o direito de passagem da população. “Esse terreno não tem documento nenhum, isso eu garanto. A área é pública. Ele fechou a rua para criar confusão e tentar vender terrenos”, afirmou um morador, indignado com a situação.
Além disso, os moradores ressaltam que o homem que se diz proprietário do terreno não possui qualquer comprovação de posse da área, e acreditam que o fechamento da passagem tem como objetivo dificultar o acesso à região, prejudicando ainda mais a mobilidade da comunidade.
Passagem bloqueada gera transtornos diários
A obstrução da passagem, que sempre foi utilizada pelos moradores, está impactando diretamente o dia a dia da comunidade. O bloqueio afeta principalmente a locomoção de pedestres, incluindo estudantes e moradores que dependem dessa via para se deslocar. A situação compromete o direito de ir e vir de quem mora na região, gerando um clima de frustração entre os moradores.
Lei sobre bloqueio de vias públicas
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mais especificamente no artigo 27, é vedado o fechamento ou obstrução de vias públicas sem a devida autorização do poder competente. A legislação estabelece que o fechamento de qualquer via pública deve ser precedido de uma autorização oficial e de uma justificativa que seja amplamente aceita, principalmente em áreas que são de uso comum da população, como as ruas e avenidas de bairros residenciais.
Mobilização e busca por soluções
Diante da falta de respostas, os moradores se organizaram e já iniciaram a coleta de assinaturas para um abaixo-assinado, além de estarem preparando um ofício formal que será encaminhado às autoridades competentes, solicitando medidas urgentes. A comunidade também está buscando apoio do Ministério Público, na esperança de que o órgão possa intervir e investigar a possível irregularidade na construção do muro.
A mobilização está crescendo, e os moradores do Urumari aguardam respostas rápidas para resolver essa situação que tem gerado desconforto e insegurança. A pergunta que ecoa pelas ruas é: até quando a comunidade terá que conviver com o bloqueio que afeta seu direito de locomoção?
Portal do Carpê

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