“É um absurdo aceitar que pessoas condenadas por violência doméstica ocupem cargos de confiança no poder público", afirma o deputado Eduardo Prado, autor da proposta
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Entrou em vigor em Goiás, no último dia 20 de dezembro, uma lei que proíbe a nomeação para cargos em comissão na administração pública direta e indireta de pessoas condenadas criminalmente por violência doméstica e familiar contra a mulher no âmbito da Lei Maria da Penha. A vedação vale até o comprovado cumprimento da pena, conforme o projeto.
A lei foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), e a autoria é do deputado estadual Eduardo Prado (PL). Segundo o parlamentar, a medida busca moralizar o serviço público, além de reafirmar a postura do Estado no combate à violência contra a mulher.
“É um absurdo aceitar que pessoas condenadas por violência doméstica ocupem cargos de confiança no poder público. Essa lei é uma medida de proteção às mulheres e de respeito à sociedade, além de reforçar o princípio da moralidade administrativa,” afirmou o deputado.
Goiás recebeu, em 7 de dezembro, um ato nacional em apoio às políticas de proteção às mulheres, o “Mulheres Vivas”. A mobilização ressaltou a necessidade urgente de políticas efetivas de prevenção e proteção às mulheres, frente aos alarmantes índices de feminicídio no Brasil.
Na ocasião, a organização enfatizou que o Brasil permanece entre as nações com maiores taxas de feminicídio no mundo, com a falta de investimentos em políticas públicas essenciais, como a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas e serviços de acolhimento.
Fonte: Mais Goiás

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