Juíza homologa prisão preventiva e afirma que não houve irregularidades na atuação policial
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A juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou, na tarde deste domingo (23), o cumprimento do mandado de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, após audiência de custódia realizada na sede da Polícia Federal, em Brasília. A magistrada afirmou que não houve “qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais”, segundo a decisão.
Durante a audiência, Bolsonaro confirmou ter manipulado a tornozeleira eletrônica. Ele afirmou que teve “uma certa paranoia” entre sexta e sábado devido à interação de medicamentos receitados por médicos diferentes. O ex-presidente declarou que não tinha intenção de fuga e que “não houve rompimento da cinta”.
Sobre a vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) nas proximidades de sua residência, o ex-presidente disse que o local fica a cerca de 700 metros da casa, “não havendo possibilidade de criar tumulto que facilitasse eventual fuga”.
O STF informou que o prazo para a defesa se manifestar sobre a violação da tornozeleira termina neste domingo, às 16h30.

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