Ex-presidente foi detido horas depois e levado à Superintendência da PF em Brasília.
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou, na madrugada deste sábado (22/11), o parecer que respaldou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento, assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet, foi protocolado às 1h25 e reforçou a avaliação da Polícia Federal sobre a necessidade da medida diante de novos fatos apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
No texto, Gonet destacou que a gravidade e a urgência das informações encaminhadas pela PF justificavam a ação imediata. Segundo ele, a PGR não se opôs ao pedido feito pela autoridade policial para garantir a efetividade das investigações em curso.
Poucas horas após o parecer, às 6h25, Bolsonaro foi preso e encaminhado à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A operação seguiu determinação do ministro Alexandre de Moraes, responsável pela condução dos processos relacionados aos desdobramentos da tentativa de ruptura institucional.
A Polícia Federal alegou haver risco de fuga do ex-presidente, especialmente diante da convocação de uma vigília realizada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio do pai. Segundo o relatório enviado ao STF, o movimento poderia facilitar uma eventual evasão do local onde Bolsonaro cumpria medidas restritivas.
O caso segue sob análise do Supremo, enquanto a PGR e a PF continuam acompanhando os desdobramentos da prisão preventiva e o andamento das investigações. Novas decisões devem ser tomadas nos próximos dias, conforme avançam as apurações.

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