Belém, 19 de novembro de 2025 – A deputada estadual Maria do Carmo (PT‑PA) tem se destacado nas discussões da COP30, em Belém, onde tem defendido a inclusão de comunidades tradicionais e a agricultura familiar nas estratégias de adaptação às mudanças climáticas. Sua atuação busca garantir que as promessas globais do evento se traduzam em políticas públicas eficazes para a região amazônica.
Em recente postagem em suas redes sociais, a deputada afirmou que a COP30 não pode ser "apenas para a vitrine internacional". Segundo ela, o evento precisa gerar "transformações concretas para aqueles que vivem a floresta", destacando a importância das populações ribeirinhas, indígenas, quilombolas e famílias agrícolas. A parlamentar enfatizou que as comunidades da Amazônia, tradicionalmente as mais afetadas pelas mudanças climáticas, devem ter acesso aos recursos internacionais destinados à preservação ambiental.
“Pequenas propriedades, agroflorestas e manejos tradicionais têm muito a contribuir para o enfrentamento das crises climáticas”, afirmou Maria do Carmo. Ela defendeu que os recursos globais sejam direcionados para as práticas sustentáveis que já existem nas comunidades locais, assegurando a participação ativa dos povos tradicionais no processo de adaptação climática.
A deputada também tem atuado ativamente como moderadora e participante de diversos painéis durante a COP30, incluindo:
-
Painel 1: A Luta das Mulheres por Justiça Climática
Maria do Carmo foi responsável por moderar o painel, que discutiu o protagonismo feminino nas políticas de enfrentamento das mudanças climáticas, com um foco específico nas comunidades tradicionais da Amazônia. -
Painel sobre Legislações de Proteção às Mulheres e Educação Ambiental
No estande da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA) na “Green Zone” da COP30, a deputada participou de discussões sobre as legislações de proteção às mulheres e as estratégias de educação ambiental voltadas para a inclusão das populações locais nas políticas ambientais. -
Painel sobre Agricultura Familiar e Práticas Tradicionais Amazônicas
Como presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Desenvolvimento Sustentável da ALEPA, Maria do Carmo moderou um painel focado nas práticas agrícolas familiares e como elas podem ser fortalecidas para promover resiliência às mudanças climáticas.
Em suas falas durante os painéis e em suas redes sociais, Maria do Carmo reforça que a COP30 não pode se limitar a ser um evento de visibilidade global, mas deve gerar ações concretas para transformar a realidade das comunidades amazônicas. “Será um fracasso se a COP30 se encerrar sem que os recursos cheguem de fato às comunidades que guardam a Amazônia”, afirmou a deputada.
O que esperar após a COP30
-
Ações concretas para os povos tradicionais: A deputada Maria do Carmo defende que as políticas e os recursos discutidos na COP30 devem ser direcionados para os povos tradicionais, garantindo que sua participação no processo ambiental seja reconhecida e valorizada.
-
Legado para Belém e Pará: A deputada destaca a importância de um legado duradouro para a cidade de Belém e o estado do Pará, com investimentos em infraestrutura, saneamento e conectividade digital para as áreas mais vulneráveis.
-
Monitoramento da aplicação de recursos: A deputada propôs que o financiamento internacional seja cuidadosamente monitorado, para garantir que as comunidades realmente se beneficiem das ações climáticas acordadas no evento.
Conclusão
A atuação de Maria do Carmo durante a COP30 reforça seu papel como uma defensora das comunidades locais e da agricultura familiar na Amazônia. Sua participação ativa em painéis de grande relevância, sua postura firme nas redes sociais e suas ações legislativas mostram que a deputada está comprometida em transformar as discussões globais em políticas públicas concretas, voltadas para a preservação ambiental e o fortalecimento das comunidades amazônicas.
Com um olhar atento para o futuro, Maria do Carmo continua a lutar para que a COP30 não seja apenas mais um evento de repercussão global, mas um marco para o desenvolvimento sustentável da Amazônia e a garantia de que as comunidades mais afetadas pelas mudanças climáticas recebam o apoio necessário para sua adaptação e resiliência.
Portal do Carpê

.jpg)
0 Comentários