Lula deve oficializar Jorge Messias para vaga de Barroso no STF nesta quinta-feira

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializa a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no STF.

A cadeira no STF está aberta desde 18 de outubro: Foto: Reprodução

Notícias do Brasil – Nesta quinta-feira (19/11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve oficializar a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Messias tem reunião marcada com Lula pela manhã, no Palácio da Alvorada, antes de o presidente embarcar para São Paulo e, em seguida, para a África do Sul.

A cadeira no STF está aberta desde 18 de outubro, quando Barroso antecipou sua aposentadoria por motivos pessoais. Dentro do governo, a escolha de Jorge Messias é tratada como praticamente definida, uma vez que ele é considerado um dos nomes de maior confiança de Lula.

O atual AGU já era cotado para o Supremo desde a saída da ministra Rosa Weber, em 2023, ocasião em que o presidente optou por indicar Flávio Dino. Agora, Messias voltou ao topo da lista de preferidos do Palácio do Planalto.

Internamente, ele disputava espaço com o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, que era o nome favorito de parlamentares e contava com o apoio de Davi Alcolumbre (União-AP). Mesmo assim, a preferência de Lula prevaleceu. Após se reunir com o presidente na segunda-feira (17/11), Pacheco confirmou ter sido informado da intenção de Lula de indicar Messias e relatou que o petista ainda o incentivou a disputar o governo de Minas em 2026. O senador, no entanto, afirmou que pretende deixar a vida pública ao fim de seu mandato, no próximo ano.

Com essa indicação, Lula chegará a 11 nomeações ao STF desde seu primeiro mandato, sendo três apenas neste terceiro governo. Depois do anúncio oficial, Jorge Messias ainda precisará passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, em seguida, por votação no plenário. Se for aprovado ainda em 2024, poderá permanecer no Supremo até 2055, quando atinge a idade da aposentadoria compulsória.

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