Exemplos de superação, agradecimento e muitas gargalhadas marcaram a 10ª edição do Encontro de Prematuros do Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT), realizado na última terça-feira, 25 de novembro, em Altamira, sudoeste paraense. Mais de 20 crianças, que um dia entraram às pressas diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tiveram suas histórias contadas pelas mães, como a cirurgiã dentista Ivana Né, que define a filha, Melinda, como um "milagre da fé e da ciência".
Melinda nasceu com apenas 6 meses e pesando 890 gramas, sendo classificada como bebê em extrema prematuridade, com chances de vida muito baixas. Mas com o apoio da equipe do Hospital da Transamazônica, Melinda superou as dificuldades e, hoje, com 3 anos e meio, é uma criança saudável. Ivana agradece o suporte do hospital e destaca o afeto que recebeu de toda a equipe durante a internação.
A história de Melinda se assemelha à de Eliza, que também nasceu com seis meses e pesando menos de um quilo. Foram 60 dias de luta e muita confiança nas equipes de saúde. Sua mãe, Luana Abreu, veio de Santarém para participar do evento e expressar sua gratidão aos profissionais de saúde do HRPT.
O Encontro dos Prematuros, que ocorre anualmente durante o Novembro Roxo, visa mostrar para a comunidade e para a imprensa como esses bebês que chegaram debilitados ao hospital conseguiram se recuperar, além de reforçar a importância da rede pública de saúde.
O evento também premiou as mães que se destacaram durante a luta pela recuperação dos filhos, com destaque para Jamily Lopes, mãe de Ítan, que foi homenageada com o certificado "Melhor Mãe do Mundo". Jamily, que teve um filho prematuro, defende a excelência do atendimento do HRPT e destaca a importância do apoio da equipe médica durante o difícil momento.
Texto de Rômulo D’Castro / Ascom HRPT
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