O réu foi julgado em sessão de júri popular e condenado a 7 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pela morte de Raid Lopes, atropelada em 2015.
Salão do Júri Popular da Comarca de Santarém — Foto: Jampierre Martins / TV Tapajós
Foi condenado a 7 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado Kássio Jean Botelho, acusado de atropelar e matar a professora Raid Lopes, 50 anos, em 2 de maio de 2015, na Avenida Bartolomeu de Gusmão, próximo ao Parque da Cidade, em Santarém, no oeste do Pará. O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (24), no salão do júri popular da Comarca de Santarém, presidido pelo juiz titular da 3ª Vara Criminal (privativa do júri) Gabriel Veloso.
A sessão contou com a presença do réu, que estava respondendo em liberdade e foi preso ao final do julgamento. Durante o atropelamento, Raid Lopes caminhava na calçada do parque com o marido quando foi atingida pelo táxi dirigido por Kássio. O acidente aconteceu antes das 6h da manhã. Após o atropelamento, Kássio deixou o local sem prestar socorro à vítima.
A professora foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), onde veio a falecer mais tarde naquela noite. Kássio se apresentou à polícia dois dias depois do acidente, quando já havia passado o flagrante. Em depoimento ao delegado Herbert Farias Jr., ele alegou que havia cochilado ao volante, o que teria feito com que saísse da pista e subisse na calçada, atingindo Raid enquanto ela caminhava.
Fonte: G1 Santarém
0 Comentários