Polícia Militar esclarece boatos de sequestro e alerta sobre pânico causado por fake news

Corporação reforça importância de usar canais oficiais e alerta que espalhar informações falsas pode gerar punições legais.
Autoridades da PM prestam na coletiva sobre os recentes boatos — Foto: Luiz Henrique Nunes/g1

Durante a coletiva de imprensa desta quarta-feira (16), a Polícia Militar esclareceu os boatos que circulavam nas redes sociais sobre um suposto carro prata envolvido em tentativas de sequestro de crianças. Segundo a corporação, não há qualquer prova concreta que comprove esses relatos, que têm gerado medo e desinformação entre os moradores.

De acordo com os militares, diversos alarmes falsos vêm sendo registrados recentemente, e o compartilhamento irresponsável dessas informações pode trazer graves consequências.

“É preciso ter cuidado ao divulgar algo sem certeza. Espalhar um alarme falso pode gerar pânico na população e até colocar inocentes em risco. Quem cria ou repassa esse tipo de boato pode ser punido com prisão simples ou multa. O correto é procurar a polícia, registrar boletim de ocorrência ou ligar para o 190, em vez de sair postando vídeos e histórias nas redes sociais”, alertou Rodrigo Aleixo, Comandante do CPR1.

A corporação também citou um caso recente que exemplifica os riscos dessas publicações. Uma mulher que tentava auxiliar uma menina em via pública acabou sendo exposta e acusada injustamente de tentativa de sequestro, o que contribuiu para aumentar o clima de pânico.

Autoridades da PM prestam na coletiva sobre os recentes boatos — Foto: Luiz Henrique Nunes/g1

Segundo a Polícia Militar, a população deve usar apenas os canais oficiais — como o número de emergência 190 e o registro de boletim de ocorrência — para comunicar qualquer suspeita e evitar de gravar e fazer acusações em redes sociais, podendo gerar prejuízos à pessoas inocentes. O objetivo é garantir que os fatos sejam devidamente apurados e evitar que desinformações causem prejuízos a pessoas inocentes ou comprometam a segurança pública.

Fonte: G1 Santarém 

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