Arte: Reprodução Instagram/Arte Metrópoles
Notícias de política – Desde que assumiu o mandato de deputado federal em 2011, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), empregou em seu gabinete pelo menos quatro parentes da fisioterapeuta Gabriela Batista Pagidis, apontada como funcionária fantasma. Juntas, essas nomeações movimentaram mais de R$ 2,8 milhões em salários pagos com recursos públicos. A informação foi divulgada pelo Portal Metrópoles.
Gabriela Pagidis, que aparece como lotada no gabinete de Motta há oito anos sem comprovação de trabalho, é o foco central da denúncia. No entanto, a teia de vínculos familiares se estende a sua mãe, irmã, tia e primo – todos contratados diretamente pelo deputado ao longo dos últimos anos.
Segundo revelou o portal Metrópoles, Athina Batista Pagidis, mãe de Gabriela, foi nomeada em fevereiro de 2011 e permaneceu no cargo até julho de 2019. Ela recebeu, no total, R$ 919.917,83. Já a irmã, Barbara Pagidis Alexopoulos, teve duas passagens pelo gabinete: de julho de 2012 a outubro de 2015, e de novembro de 2021 a dezembro de 2024, acumulando R$ 710.579,65 em vencimentos. Durante o segundo período, ela chegou a ocupar a função de maior salário entre os funcionários do gabinete.
Notícias de política – Desde que assumiu o mandato de deputado federal em 2011, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), empregou em seu gabinete pelo menos quatro parentes da fisioterapeuta Gabriela Batista Pagidis, apontada como funcionária fantasma. Juntas, essas nomeações movimentaram mais de R$ 2,8 milhões em salários pagos com recursos públicos. A informação foi divulgada pelo Portal Metrópoles.
Gabriela Pagidis, que aparece como lotada no gabinete de Motta há oito anos sem comprovação de trabalho, é o foco central da denúncia. No entanto, a teia de vínculos familiares se estende a sua mãe, irmã, tia e primo – todos contratados diretamente pelo deputado ao longo dos últimos anos.
Segundo revelou o portal Metrópoles, Athina Batista Pagidis, mãe de Gabriela, foi nomeada em fevereiro de 2011 e permaneceu no cargo até julho de 2019. Ela recebeu, no total, R$ 919.917,83. Já a irmã, Barbara Pagidis Alexopoulos, teve duas passagens pelo gabinete: de julho de 2012 a outubro de 2015, e de novembro de 2021 a dezembro de 2024, acumulando R$ 710.579,65 em vencimentos. Durante o segundo período, ela chegou a ocupar a função de maior salário entre os funcionários do gabinete.
Foto: reprodução/Metrópoles
A tia de Gabriela, Adriana Batista Pagidis França, foi nomeada em setembro de 2017 e exonerada em dezembro de 2022. Recebeu, nesse tempo, R$ 244.858,89. O primo, Felipe Pagidis França, músico e artesão de guitarras, ficou entre novembro de 2021 e março de 2023 no gabinete, com vencimentos que somam R$ 94.702,19. Ele foi nomeado para um Cargo de Natureza Especial (CNE), diferente do restante dos familiares, que atuaram como secretários parlamentares.
Ao todo, os cinco membros da família Pagidis, incluindo Gabriela, receberam R$ 2.874.758,55 da Câmara dos Deputados. Os salários variaram de forma incomum, com alterações abruptas em cargos e faixas salariais, o que levanta suspeitas sobre promoções e rebaixamentos artificiais – por vezes, mais de uma vez dentro de um mesmo ano.
Embora a comprovação de ausência de trabalho seja, até o momento, atribuída apenas a Gabriela Pagidis, o histórico das nomeações e a proximidade familiar entre todos os envolvidos geram sérios questionamentos sobre a lisura da gestão de pessoal por parte do deputado Hugo Motta.
A equipe de reportagem do Metrópoles tentou contato com os familiares de Gabriela e com o próprio deputado, mas não obteve retorno. A única resposta veio por meio de nota enviada pela assessoria de Hugo Motta, que afirmou: “O presidente Hugo Motta preza pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete, incluindo os que atuam de forma remota e são dispensados do ponto dentro das regras estabelecidas pela Câmara.”
Entretanto, a ausência de explicações mais diretas e a falta de documentos que comprovem a real atuação de Gabriela e dos demais levantam dúvidas que vão além das regras internas da Casa.
A tia de Gabriela, Adriana Batista Pagidis França, foi nomeada em setembro de 2017 e exonerada em dezembro de 2022. Recebeu, nesse tempo, R$ 244.858,89. O primo, Felipe Pagidis França, músico e artesão de guitarras, ficou entre novembro de 2021 e março de 2023 no gabinete, com vencimentos que somam R$ 94.702,19. Ele foi nomeado para um Cargo de Natureza Especial (CNE), diferente do restante dos familiares, que atuaram como secretários parlamentares.
Ao todo, os cinco membros da família Pagidis, incluindo Gabriela, receberam R$ 2.874.758,55 da Câmara dos Deputados. Os salários variaram de forma incomum, com alterações abruptas em cargos e faixas salariais, o que levanta suspeitas sobre promoções e rebaixamentos artificiais – por vezes, mais de uma vez dentro de um mesmo ano.
Embora a comprovação de ausência de trabalho seja, até o momento, atribuída apenas a Gabriela Pagidis, o histórico das nomeações e a proximidade familiar entre todos os envolvidos geram sérios questionamentos sobre a lisura da gestão de pessoal por parte do deputado Hugo Motta.
A equipe de reportagem do Metrópoles tentou contato com os familiares de Gabriela e com o próprio deputado, mas não obteve retorno. A única resposta veio por meio de nota enviada pela assessoria de Hugo Motta, que afirmou: “O presidente Hugo Motta preza pelo cumprimento rigoroso das obrigações dos funcionários de seu gabinete, incluindo os que atuam de forma remota e são dispensados do ponto dentro das regras estabelecidas pela Câmara.”
Entretanto, a ausência de explicações mais diretas e a falta de documentos que comprovem a real atuação de Gabriela e dos demais levantam dúvidas que vão além das regras internas da Casa.
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