Recentemente, um vídeo viralizou nas redes sociais e causou grande repercussão: uma funcionária de um hotel no estado do Colorado, nos Estados Unidos, após cumprir uma jornada exaustiva de 12 horas, foi comunicada de sua demissão. Em estado de visível esgotamento e revolta, ela reagiu destruindo o buffet de café da manhã que havia montado cuidadosamente para uma reportagem jornalística.
A cena foi registrada e compartilhada, provocando um intenso debate nas redes sociais sobre os limites da reação emocional diante de uma demissão.
ANÁLISE JURÍDICA E EMOCIONAL – DR. THIAGO BORGES
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A demissão é um direito, mas não pode ser conduzida de forma desumana.
O desligamento do empregado é prerrogativa do empregador, desde que respeitados os requisitos legais. Contudo, a forma como essa comunicação é feita, especialmente após longas jornadas de trabalho, pode agravar significativamente o impacto psicológico sobre o trabalhador. O Direito do Trabalho protege não apenas o vínculo, mas também a dignidade do empregado. -
A reação da funcionária foi inadequada, mas revela um esgotamento emocional ignorado.
Do ponto de vista legal, a destruição de patrimônio configura ilícito e pode gerar responsabilização. Ainda assim, a conduta da empresa ao demitir alguém em estado de exaustão extrema também merece crítica. O Direito do Trabalho não compactua com práticas abusivas, ainda que legalmente. Portal do Carpê
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