Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pediu que a Polícia Federal investigue uma mulher que gritou “Lula ladrão” em frente à casa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo.
A frase foi dita em 8 de abril, com o uso de um megafone, enquanto ela passava de carro pelo bairro de Alto de Pinheiros, na zona oeste da capital.Após o ocorrido, agentes de segurança registraram a placa do veículo e, segundo o portal Metrópoles, foram até a casa da mulher para ouvi-la. Ela teria prestado depoimento espontaneamente e afirmou que agiu por impulso.
O Ministério da Justiça quer saber se houve crime contra a honra, categoria que engloba calúnia, difamação e injúria.
Esses crimes são considerados mais graves quando cometidos contra autoridades como o presidente da República. Nesses casos, a pena pode chegar a até quatro anos de prisão.
Pelo Código Penal, chamar alguém falsamente de criminoso, como no caso de “ladrão”, pode configurar calúnia. A investigação da PF ainda está no início e deve avaliar se há elementos para uma denúncia formal.
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