Condenado a mais de 400 anos de prisão líder de massacre em presídio de Altamira Crédito: Bruno Cecim / Agencia Para
O Tribunal do Júri do Fórum Criminal de Belém sentenciou Dhonlleno Nunes Amaral a uma pena de 403 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, pelo seu papel de liderança no massacre ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará. Além disso, ele foi condenado a mais dois anos de detenção e ao pagamento de 490 dias-multa. A tragédia, registrada em 29 de julho de 2019, vitimou 62 presos e se consolidou como a segunda maior chacina do sistema penitenciário brasileiro, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, em 1992.
O julgamento durou dois dias e foi realizado na capital paraense por questões de segurança. A mudança de local, da comarca de Altamira para Belém, atendeu a um pedido da defesa, que alegou intensa comoção social na cidade onde os crimes ocorreram.
Durante o depoimento, Dhonlleno negou qualquer participação nas mortes, afirmando estar detido à época por envolvimento em uma tentativa de homicídio ligada a um acidente de trânsito. No entanto, ele foi considerado culpado por assassinatos, decapitações e por integrar organização criminosa. Foi absolvido das acusações referentes a danos ao patrimônio público e incêndio.
No total, 16 testemunhas foram ouvidas por videoconferência, recurso adotado para garantir segurança e viabilidade logística. Outras sete testemunhas não prestaram depoimento por estarem desaparecidas, dispensadas ou falecidas.
Esta é a segunda sentença relacionada ao caso. Em setembro de 2024, Luziel Barbosa já havia sido condenado a 396 anos de prisão. O Tribunal de Justiça do Pará informa que cinco réus ainda respondem judicialmente pelo massacre, e os demais envolvidos devem ser julgados nos próximos meses.
O episódio em Altamira teve ampla repercussão nacional devido à brutalidade dos atos. Das 62 vítimas, 58 morreram dentro da unidade prisional, sendo que 16 foram decapitadas. Outras quatro faleceram durante transferências. O motim foi atribuído a uma disputa entre facções rivais. Após o ocorrido, o presídio foi desativado, e os detentos remanejados para o Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu.
O Tribunal do Júri do Fórum Criminal de Belém sentenciou Dhonlleno Nunes Amaral a uma pena de 403 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, pelo seu papel de liderança no massacre ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará. Além disso, ele foi condenado a mais dois anos de detenção e ao pagamento de 490 dias-multa. A tragédia, registrada em 29 de julho de 2019, vitimou 62 presos e se consolidou como a segunda maior chacina do sistema penitenciário brasileiro, ficando atrás apenas do massacre do Carandiru, em 1992.
O julgamento durou dois dias e foi realizado na capital paraense por questões de segurança. A mudança de local, da comarca de Altamira para Belém, atendeu a um pedido da defesa, que alegou intensa comoção social na cidade onde os crimes ocorreram.
Durante o depoimento, Dhonlleno negou qualquer participação nas mortes, afirmando estar detido à época por envolvimento em uma tentativa de homicídio ligada a um acidente de trânsito. No entanto, ele foi considerado culpado por assassinatos, decapitações e por integrar organização criminosa. Foi absolvido das acusações referentes a danos ao patrimônio público e incêndio.
No total, 16 testemunhas foram ouvidas por videoconferência, recurso adotado para garantir segurança e viabilidade logística. Outras sete testemunhas não prestaram depoimento por estarem desaparecidas, dispensadas ou falecidas.
Esta é a segunda sentença relacionada ao caso. Em setembro de 2024, Luziel Barbosa já havia sido condenado a 396 anos de prisão. O Tribunal de Justiça do Pará informa que cinco réus ainda respondem judicialmente pelo massacre, e os demais envolvidos devem ser julgados nos próximos meses.
O episódio em Altamira teve ampla repercussão nacional devido à brutalidade dos atos. Das 62 vítimas, 58 morreram dentro da unidade prisional, sendo que 16 foram decapitadas. Outras quatro faleceram durante transferências. O motim foi atribuído a uma disputa entre facções rivais. Após o ocorrido, o presídio foi desativado, e os detentos remanejados para o Complexo Penitenciário de Vitória do Xingu.
0 Comentários