A investigação partiu de denúncias de que pessoas estariam sendo submetidas a trabalhos degradantes, sem condições de higiene, direitos trabalhistas, nem alojamento adequado, bem como a ocorrência de crimes ambientais nos locais alvo da operação. Por ter áreas de difícil acesso, a ação teve apoio de helicóptero da Marinha e viaturas da Polícia Federal para o transporte do efetivo até as fazendas.
Os investigados poderão responder pelo crime de reduzir alguém a condição análoga à escravidão, com pena superior a 12 anos, se forem confirmados menores de idade entre as vítimas; além das penas previstas na lei de crimes ambientais.
O nome da operação remete à Princesa Isabel, conhecida como A Redentora, por ter assinado a Lei Áurea em 1888, que aboliu a escravidão no Brasil.
Essa foi a terceira operação Redentora em 2022 feita pela Superintendência da Polícia Federal no Estado do Pará.
Fonte: Polícia Federal
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