O policial militar suspeito de ter matado a namorada com um tiro na cabeça chegou a acionar a polícia para informar que a vítima teria se matado. O crime aconteceu em Oriximiná no sábado (4) e o PM foi transferido para Santarém, no oeste do Pará, na segunda (6).
De acordo com o Capitão Loris Figueira, comandante da 12ª CIPM de Oriximiná, a vítima é irmã e sobrinha de policiais militares. O capitão contou que a tese apresentada de que a vítima teria se matado, foi derrubada quando as equipes das Polícias Civil e Militar chegaram ao local do crime.
“Há fortes indícios de feminicídio, né?! Então ele recebeu voz de prisão em flagrante. Ele acionou a polícia informando uma versão de suicídio, porém foi derrubada e o procedimento seguiu com celeridade”, contou o capitão Loris.
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Ainda segundo o comandante da 12ª CIPM de Oriximiná, o cabo Janglerson Santos passou por audiência de custódia e o juiz decretou prisão preventiva do suspeito.
“Desde as primeiras horas que o comando soube do fato já diligenciou e adotou todos os procedimentos necessários que o caso estava requerendo naquele momento e por se tratar de um militar em sua folga, não foi enquadrado em um crime militar e sim em crime de natureza comum”, completou Loris.
O cabo da Polícia Militar desembarcou em Santarém em uma lancha da PM por volta de 20h30 e posteriormente ele deve ser encaminhado para a capital paraense, onde vai aguardar o julgamento no Centro de Reclusão para Policiais Militares.
O crime
Janglerson Santos e Jussara Correa Lopes estavam em uma festa no município de Oriximiná. Na saída, por volta das 4h30 da manhã, o casal se desentendeu e houve uma discussão no veículo do policial.
Jussara Correa Lopes foi morta com um tiro na cabeça. A polícia foi acionada e o cabo recebeu voz de prisão em flagrante.
A vítima tinha 38 anos e deixou dois filhos.
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