Marido da juíza morta em Belém afirma que ela teve ‘um momento de fraqueza’


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O marido da juíza Mônica de Oliveira, encontrada morta dentro do carro, João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, afirmou que o possível suicídio foi um momento de fraqueza ou coisa parecida. Ele ainda disse que ficou surpreso quando viu que a esposa tinha disparado o tiro nela mesma.

“Em algum momento de fraqueza ou coisa parecida, nessa noite, onze e meia da noite, ela já saiu de casa com as malas como se fosse já para o aeroporto viajar. Para minha surpresa, às seis e quarenta da manhã, quando eu desci, ela simplesmente estava no carro e tinha disparado o tiro nela mesma”, afirmou João, que também é juiz.

Ele acrescentou que as câmeras de segurança do prédio onde ocorreu o fato podem confirmar a versão apresentada. O vídeo já está com a polícia, segundo o magistrado. No entanto, o inquérito ocorre sob sigilo de justiça e por isso não poderia divulgar as imagens.

O juiz contou ainda que todo o procedimento possível foi realizado na Divisão de Homicídios, desde o resto de combustão e exame de corpo de delito, e lamentou o incidente.

O caso

A juíza Mônica de Oliveira tinha 47 anos e era natural de Barra de Santana, na Paraíba. Ela era juíza da titular da Vara Única de Martins, no interior do Rio Grande do Norte. Mônica foi encontrada morta na manhã de terça-feira, 17, em um carro estacionado no prédio onde morava com o marido, em Belém. Ela apresentava um ferimento causado por arma de fogo.

No Boletim de Ocorrência (BO), João Augusto relatou que os dois tiveram uma discussão na noite de segunda-feira, 16, e a juíza disse que ia embora. Na manhã seguinte, desceu para a garagem do prédio e, ao se aproximar do carro, percebeu que a esposa tinha cometido suicídio e usou a arma de fogo dele, que sempre fica guardada dentro do carro.

A Polícia Civil informou que já encaminhou o caso à Justiça.

Com informações do G1

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