Chega ao fim prisão domiciliar de Reginaldo Campos que é convocado pela PM a retornar ao trabalho

Reginaldo Campos foi autorizado pela Justiça a comparecer no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar para apresentar exames médicos.
Vereador Reginaldo Campos deve se apresentar no Quartel do Comando Geral da PMPA até 14 de junho de 2022 — Foto: Reprodução/TV Tapajós

Com o fim da prisão domiciliar em razão do cumprimento das penas em regime fechado e domiciliar, o ex-vereador Reginaldo Campos, preso no âmbito da Operação Perfuga, em Santarém, oeste do Pará, deve se apresentar no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Pará, a fim de atender convocação de retorno ao trabalho na PM.

Reginaldo Campos foi autorizado pela Justiça a se deslocar à capital do Estado, no período de 30 de maio a 14 de junho próximo, para comparecer no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no município de Icoaraci, região metropolitana de Belém, onde deverá apresentar exames médicos, em atendimento à convocação da PM.

O pedido para o deslocamento de Reginaldo Campos a Belém foi feito pela Defensoria Pública do Estado e analisado pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal de Santarém, Rômulo Nogueira de Brito.

Em decisão proferida nesta segunda-feira (23), que autorizou a viagem de Reginaldo Campos, o juiz também declarou cumpridos pelo ex-vereador dois itens da cláusula 6ª do acordo de Colaboração Premiada firmado pelo réu com o Ministério Público em 2018, devendo o restante de pena (2 anos) ser cumprido em regime aberto.

O acordo de Colaboração Premiada previa o cumprimento da pena de prisão de 2 anos e meio em regime fechado, 2 anos em domiciliar e mais 2 anos em regime aberto. A prisão domiciliar teve seu termo final em 7 de fevereiro deste ano, o que levou a defesa a solicitar à Justiça a revogação da prisão em 28 de março. A colaboração também previa a devolução de valores (pouco mais de R$ 1 milhão) aos cofres públicos, o que foi feito por Reginaldo com a entrega de imóveis que foram levados a leilão pela Justiça.

“Atento ao que dos autos constam, averiguo que os referidos períodos, quais sejam, dois anos e seis meses em regime fechado e dois anos em prisão domiciliar, tiveram seus termos finais em 07.02.2022, razão pela qual não observo qualquer óbice ao pleito requerido”, observou o juiz.

A Operação Perfuga desarticulou esquema de corrupção na Câmara Municipal de Santarém, no oeste do Pará, ocorrido na gestão de Reginaldo Campos nos anos 2015 e 2016.

Fonte: G1 Santarém 

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