Desta forma, não serão permitidas atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente causadores de degradação ambiental; atividades de exploração de corte raso da floresta e demais formas de vegetação nativa; atividades que impliquem no uso direto dos recursos naturais, sem a devida conformidade com as leis do município; atividades poluidoras que impactem direta ou indiretamente as nascentes da área delimitada; regularização fundiária e urbanização específica para áreas ocupadas de maneira irregular, inclusive em áreas de proteção permanente próximos de nascentes, margens de igarapés e no raio mínimo de 500 metros em torno do polígono do Parque.
Após a assinatura do decreto, o próximo passo é a oficialização da área como uma Unidade de Conservação que será instituído após a conclusão dos estudos técnicos iniciados na área em novembro de 2021, por um grupo de trabalho formado por engenheiros florestais do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio), georrefenciadores da Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) e membros da comissão de estudos técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).Visita do grupo de trabalho ao local
Visita do grupo de trabalho ao local
O prefeito Nélio Aguiar reforça que o estabelecimento da área como unidade de conservação é de fundamental importância para a manutenção dos recursos naturais e da sustentabilidade ambiental.
“Para que uma área seja transformada em Unidade de Conservação é necessário que ela possua características relevantes para a criação. No caso da Rocha Negra, além da beleza cênica do lugar e a existência da queda d’ água que atrai visitantes, nela está localizada a principal nascente do Igarapé do Irurá, uma das principais fontes de captação de água do município. Temos o compromisso com o meio ambiente de Santarém e por isso, nos preocupamos em manter esta área verde preservada”, salienta Nélio.
Portal do Carpê com informações Agência Santarém
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