Fiscalização da Vigilância Sanitária e PM apreende cigarros eletrônicas em lojas de Santarém

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe desde 2009 no Brasil, a importação, comercialização e propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumo.
Cigarros eletrônicos apreendidos em operação da Vigilância Sanitária com Polícia Militar em Santarém, no Pará — Foto: Vigilância Sanitária/Divulgação

Uma operação em lojas de Santarém, oeste do Pará, apreendeu mais de 400 cigarros eletrônicos nesta segunda-feira (18). A operação foi realizada em conjunto pela Vigilância Sanitária e Polícia.

Cerca de 10 lojas localizadas no centro comercial, nos bairros Aldeia, Aparecida e em um shopping da cidade, foram alvos da operação nesse primeiro dia. A fiscalização continua ao longo da semana.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Helen Silvestre, o órgão havia recebido denúncias de que nos estabelecimentos visitados pelos fiscais estava ocorrendo a venda de cigarro eletrônico, mesmo esse comércio sendo proibido no Brasil.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe desde 2009 no Brasil, a importação, comercialização e propaganda dos dispositivos eletrônicos para fumo, como cigarros eletrônicos e os produtos de tabaco aquecido. A proibição conta da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009.

No dia a dia, a Polícia Militar vem trabalhando a conscientização da comunidade escolar para evitar que esses dispositivos adentrem as escolas.

O comandante do CPR 1, coronel Aldemar Maués, lembra o cigarro eletrônico pode ser facilmente confundido com um material escolar, por se parecer com um caneta.

Riscos para a saúde

Com diferentes essências e sabores e uma aparência mais inofensiva que o tabaco comum, o cigarro eletrônico pode provocar consequências tão nocivas quanto o cigarro comum.

Durante o fumo, são acionadas diferentes respostas fisiológicas no organismo, podendo levar a um aumento das frequências cardíaca e respiratória, a dilatação das pupilas e sensação de ansiedade.

A praticidade e aparência tecnológica do cigarro eletrônico têm sido atrativos especialmente entre os jovens. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os dispositivos eletrônicos não são seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. O cigarro eletrônico pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer.

Fonte G1 Santarém 

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