Deaca em Santarém — Foto: Geovane Brito/G1
O laudo necroscópico do bebê de apenas 2 meses que morreu após ser deixado em casa sozinho pelos pais que saíram para beber em um bar, apontou que a causa da morte do asfixia mecânica decorrente de broncoaspiração (entrada de substâncias estranhas, tais como alimentos e saliva, na via respiratória). A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (19) pelo delegado Gilberto Aguiar à TV Tapajós.
De acordo com o delegado da especializada de atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca), tudo que era de responsabilidade da polícia judiciária em relação ao caso já foi feito. Agora, a polícia aguarda manifestação do Ministério Público e o Poder Judiciário.
"Da parte da polícia judiciária já foi encerrado todo o procedimento com a conclusão do inquérito, oitiva de todas as testemunhas. Os pais continuam presos. Eles foram autuados por homicídio doloso na forma eventual. Esse foi o nosso entendimento naquela oportunidade. Essa capitulação é provisória e será submetida agora ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. O MP pode oferecer denúncia ou não contra o casal”, disse Gilberto Aguiar.
No dia 23 de março deste ano, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de Lei Maria da Penha no bairro Vitória Régia, mas quando a guarnição chegou ao local se deparou com outra situação, que foi o óbito do bebê de 2 meses. Equipe do Samu esteve no local e constatou o óbito que já teria acontecido há algumas horas.
O laudo necroscópico do bebê de apenas 2 meses que morreu após ser deixado em casa sozinho pelos pais que saíram para beber em um bar, apontou que a causa da morte do asfixia mecânica decorrente de broncoaspiração (entrada de substâncias estranhas, tais como alimentos e saliva, na via respiratória). A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (19) pelo delegado Gilberto Aguiar à TV Tapajós.
De acordo com o delegado da especializada de atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca), tudo que era de responsabilidade da polícia judiciária em relação ao caso já foi feito. Agora, a polícia aguarda manifestação do Ministério Público e o Poder Judiciário.
"Da parte da polícia judiciária já foi encerrado todo o procedimento com a conclusão do inquérito, oitiva de todas as testemunhas. Os pais continuam presos. Eles foram autuados por homicídio doloso na forma eventual. Esse foi o nosso entendimento naquela oportunidade. Essa capitulação é provisória e será submetida agora ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. O MP pode oferecer denúncia ou não contra o casal”, disse Gilberto Aguiar.
No dia 23 de março deste ano, a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de Lei Maria da Penha no bairro Vitória Régia, mas quando a guarnição chegou ao local se deparou com outra situação, que foi o óbito do bebê de 2 meses. Equipe do Samu esteve no local e constatou o óbito que já teria acontecido há algumas horas.
Paula Emanuele Medeiros e Fabrício dos Santos Cunha deixaram bebê sozinho enquanto foram pro bar; bebê morreu — Foto: Reprodução/TV Tapajós
O pai do bebê foi para a casa da mãe dele após uma briga com a companheira. A polícia foi até o local e ao ser questionado sobre o filho, Fabrício dos Santos Cunha disse que não teve contato com a criança depois que voltou do bar com Paula Emanuele Medeiros. Naquele dia, vizinhos ouvidos pela polícia informaram que não era a primeira vez que Paula e Fabrício deixavam o filho sozinho.
“Desde o momento em que nós recebemos a manutenção do flagrante pelo Poder Judiciário nós diligenciamos no sentido de ouvir outras testemunhas que pudessem robustecer o inquérito policial, como a própria equipe do Samu que fez o atendimento à criança na data do fato, assim também como alguns familiares que não tiveram oportunidade de ser ouvidas quando do procedimento flagrancial”, contou o delegado Gilberto Aguiar.
*Colaborou Cissa Loyola, da TV Tapajós
Fonte G1 Santarém
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