Aborto de feto de 6 meses está sendo investigado em Santarém

A jovem ainda está hospitalizada e deve ser ouvida nos próximos dias
Imagem da 16ª Seccional de Polícia de Santarém (Andria Almeida)

Um caso de aborto está sendo apurado no município de Santarém. As Polícias Militar e Civil estão no caso desde que foram acionados na tarde desta terça-feira (26), por volta das 17h. O aborto ocorreu com uma mulher de 25 anos, que estava grávida de 6 meses. A família acionou a Polícia Militar e agora a investigação corre para saber se o aborto aconteceu de forma espontânea ou induzida. Um boletim de ocorrência foi feito pela polícia militar, o qual foi encaminhado para a Unidade Integrada Pro Paz do Santarenzinho (UIPP) do Santarenzinho, onde o caso será investigado pelo delegado Erik Peterson.

Na ocasião, familiares acionaram a PM, que por sua vez, acionou o Serviço Móvel de Urgência (SAMU). A equipe de saúde constatou o óbito do feto. O fato ocorreu no bairro Elcione Barbalho e a cena do feto no chão da casa chamou atenção dos plantonistas do SAMU.

A equipe de urgência e emergência constatou que a grávida apresentava sangramento intenso, a equipe afirmou ainda que o bebê estava em óbito no chão do banheiro da casa, bastante machucado, com um lado da cabeça achatado.

Os familiares da mulher grávida informaram à PM que a mulher é usuária de drogas. A polícia civil também foi acionada para fazer perícia de levantamento de local de crime.

O delegado, Kleidson Castro, que estava de plantão no momento do ocorrido, informou que a suspeita inicial é de aborto. “Foi feito o boletim de ocorrência pela polícia militar, o qual foi encaminhado para UIPP do Santarenzinho. O caso será investigado pelo delegado Erik Peterson”, informou.

Segundo informações preliminares repassadas pelo perito criminal, o feto já estava morto no momento do parto. A polícia agora vai investigar se o aborto foi espontâneo ou provocado pelo abuso de drogas.

Ainda de acordo com informações de familiares, repassadas à polícia, a mulher tem outros cinco filhos e é usuária de drogas.

A mulher foi encaminhada para o Pronto Socorro Municipal para receber os cuidados necessários. Após ser liberada, ela deverá comparecer a 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre o caso.

O portal O Liberal entrou em contato com a assessoria do Hospital Municipal para saber sobre o quadro clínico da paciente e recebeu o posicionamento que “ o HMS recebeu a paciente e que não tem autorização da acompanhante da mesma para repassar qualquer tipo de informação sobre o quadro clínico”.

A assessoria reforçou que todo paciente tem direito ao sigilo de informações do prontuário médico.

Fonte: Oliberal

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