Empresário que tentou matar vítima afogada é condenado a 35 anos por estupro de vulnerável

Conhecido como Sonsom, Rilson Carneiro de Almeida, foi preso em São Paulo e cumpre prisão domiciliar desde 2021 em Santarém. Decisão do juiz Alexandre Rizzi foi publicada nesta quinta (17).
Empresário procurado desde 2016 foi preso em São Paulo — Foto: Redes Sociais

O empresário Rilson Carneiro de Almeida, acusado pelo crime de estupro de vulnerável, foi condenado a 35 anos e 10 meses de prisão. A decisão do juiz Alexandre Rizzi, foi publicada nesta quinta-feira (17) pelo Tribunal de Justiça do Pará.

De acordo com a decisão, os crimes foram cometidos com duas vítimas diferentes, mas no mesmo intervalo de tempo. Ambas receberam análise individualizada. As somas da pena foram 35 anos e 10 meses de prisão.

Rilson Almeida é conhecido na cidade de Santarém e já foi candidato a vereador. O empresário é acusado pelo crime de estupro de vulnerável, na época do crime a vítima tinha 11 anos. Após o crime o acusado teria tentado matar a vítima afogada.

O réu estava sendo procurado há 5 anos pela polícia e foi preso em São Paulo em junho de 2021. Atualmente está em regime domiciliar em Santarém.

Síndrome de Estocolmo
De acordo com a decisão, o acusado perpetuou relacionamento abusivo até as vítimas alcançarem a maioridade sob próprio consentimento delas. Mesmo depois dos 14 anos, sob ameaças, continuaram a ceder às investidas do réu devido a perseguição.

Ainda de acordo com o documento, uma das vítimas demonstrou existir amizade para com o seu agressor, que em alguns momentos era violento e pusera sua vontade e, em outros, se contrariado, abraçava afetuosamente a vítima, oferecendo melhores condições de vida.

Para a justiça, esse é o tipo de comportamento, baseado na literatura psicossocial, como a Síndrome de Estocolmo, na qual a vítima se associa afetivamente ao agressor.

Entenda o caso

Rilson Almeida tinha dois mandados de prisão em aberto, ambos pelo crime de estupro de vulnerável. Um dos crimes ocorreu durante um evento festivo em uma casa de praia no Carapanari, em Santarém, em fevereiro de 2016. Além de ter cometido o ato, o empresário teria tentado matar a vítima de 11 anos afogada.

O empresário, de 66 anos era procurado pela polícia de Santarém há cinco anos. Em junho de 2021 foi preso em São Paulo (SP).

Em Santarém as investigações eram comandadas pelos delegados Silvio Birro, Milla Moura, Elinelson Silva e Adrienne Pessoa.

Fonte G1 Santarém 

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