Empresário morto em Altamira teria tentado tomar arma de PM

Desentendimento entre os dois, ocorreu dias antes do assassinatoCrédito: Reprodução/Confirma Notícias

O empresário Erisvaldo de Moura Franco, de 31 anos, que foi assassinado em um bar no centro de Altamira por um cabo da Polícia Militar, já tinha se envolvido em uma confusão no bairro Buriti em maio de 2021. A PM foi acionada via para atender uma ocorrência de Maria da Penha. Erisvaldo estaria sob efeito de álcool e não teria obedecido à voz de prisão. Segundo a guarnição, revoltado ele tentou tomar a arma de um Policial Militar e acabou sendo atingindo por um tiro na perna, o disparo foi feito por outro militar.

O empresário foi levado até uma Unidade de Saúde e depois para a Seccional Urbana de Altamira, mas a esposa não quis proceder com a denúncia. Segundo testemunhas, Cabo Mota não estava nessa guarnição.

Investigação

O comando do 16º Batalhão do Xingu informou que o caso é acompanhado pela Corregedoria. O PM, cabo Mota, vai responder por homicídio e pode ser expulso da corporação. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o crime e saber o motivo da rixa entre o policial e Erisvaldo.

Os dois teriam discutido anteriormente em frente a uma casa noturna, Periquito como era conhecido, foi agredido no rosto com um soco. Cerca de vinte dias depois o cabo o executou com tiros à queima-roupa na presença de outras pessoas.

Relembre o caso

Câmeras de segurança registraram a ação e mostram o momento em que Mota chega efetuando disparos, um deles chegou a acertar uma mulher que não corre risco de morte.



Momentos depois, o militar tenta fugir, mas é surpreendido por tiros disparados por outro PM que estava à paisana e não sabia que o atirador seria colega de farda. O cabo foi atingido três vezes e segue internado no Hospital Regional Público da Transamazônica. Ele deve passar por um especialista para saber se corre o risco de ficar paraplégico.

Com informações do Confirma Notícias.

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