Medicamentos para gripe estão em falta em farmácias de Santarém

O aumento de casos de gripe no município contribuiu para o desabastecimento de drogarias.

Medicamentos para gripe estão em falta em farmácias de Santarém (Andria Almeida / O Liberal)

O índice de pessoas com sintomas gripais em Santarém, oeste do Pará, aumentou neste início de ano. Esse número crescente pode ser visto nas três Unidades de Saúde Descentralizadas (USDs), que atendem exclusivamente pacientes com algum sintoma da gripe. Essa situação refletiu no estoque de alguns remédios das farmácias da cidade, empresários relatam que muitas já estão estão desabastecidas.
"Entrou em falta os antigripais e xaropes devido ao aumento de casos de gripe na cidade. Teve essa alta procura e acabou o estoque. Estamos esperando chegar novamente", confirmou o dono de farmácia e farmacêutico, Wellyngton Ferrari.

Outro fator que contribuiu foi o recesso dos laboratórios no período de natal e ano novo. "A falta também é devido o recesso de fim de ano, a falta foi tanto nas farmácias, como nas distribuidoras. Agora dia 10 que voltaram a produzir medicamentos que vão começar a chegar novamente”, concluiu Wellyngton.

Os medicamentos que estão em falta são principalmente aqueles sem a necessidade de receita médica para a compra.

Aumento de casos

Nesta terça-feira (11) a mais nova USD, que fica na Praça Barão de Santarém, bairro Prainha, atendeu 429 pessoas.

Os casos de gripe teriam aumentado devido o grande volume de chuvas registradas na região nos últimos dias. Segundo a Secretaria de Saúde, essas ocorrências são comuns durante o inverno amazônico.

Influeza

O vírus da gripe ataca os pulmões, o nariz e a garganta. Os grupos de riscos são as crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunidade baixa.

Os sintomas mais comuns são: dores nas articulações, tosse com catarro, seca, forte ou leve, calafrios, desidratação, fadiga, febre, mal-estar, perda de apetite, dores no corpo, dor ou irritação na garganta. Além de dor de cabeça, falta de ar, fraqueza, náuseas ou pressão no peito.

Segundo especialistas, o vírus H3N2, que é uma variante da influenza A, é um dos principais responsáveis pela gripe comum e pelos resfriados. Esses vírus são facilmente transmitidos entre as pessoas por meio de gotículas liberadas no ar. O período de maior risco de contágio é quando há sintomas, sobretudo febre.

A recomendação dos médicos é que ao apresentar sintomas a pessoa deve procurar atendimento médico na unidade de saúde.

Automedicação

Uma outra preocupação é com relação a automedicação, principalmente nesse período de aumento de casos de gripe. O hábito de tomar remédio sem prescrição pode gerar diversos problemas como intoxicação e reação alérgica.

"Automedicação ocorre muito devido aos antigripais serem isentos de prescrição médica que qualquer pessoa pode comprar sem receita médica. É importante solicitar orientações de um profissional”, recomendou o farmacêutico, Wellyngton Ferrari.

Ainda segundo orientações do profissional, medidas preventivas podem ser adotadas para diminuir o risco de contrair a gripe, tais como, a higienização das mãos, uso de máscara de proteção, uso de álcool gel e uso de vitamina C.

"Os antigripais contém paracetamol e a auto medicação ingestão acima da dose recomendada pode causar sérios danos ao fígado”, alertou o farmacêutico.

Fonte: Olibera

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