'Eu fiquei o tempo todo perto do corpo', diz motorista da Coomflona ao confessar que matou namorada

Makaivo Santos Vieira, 28 anos, foi preso próximo ao município de Rurópolis, para onde levou o corpo de Rita Carvalho dos Santos, 16 anos.
Makaivo Vieira confessou que matou a namorada Rita Carvalho por ciúmes — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Sem demonstrar agitação ou nervosismo, Makaivo Santos Vieira, 28 anos, motorista da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) contou com detalhes na tarde desta segunda-feira (31), à equipe do delegado Ariosnaldo Vital Filho, na delegacia de Rurópolis, sudoeste do Pará, como foram os últimos momentos do casal até que tirasse a vida da namorada com uma facada no pescoço.

Makaivo contou que após deixar o irmão na comunidade Pini, saiu com Rita pela estrada e por volta das 15h30, na estrada que liga a comunidade São Jorge à sede do município de Belterra, eles tiveram uma discussão acalorada por ciúmes. (vídeo abaixo)

"Foi por discussões de nós dois, tudo por ciúmes. Era ciúme que a gente tinha um do outro, muito grande. A gente não tinha aquela liberdade. Eu passei por uns momentos de cirurgia, que eu me senti ruim, foi uma cirurgia que eu penei, e isso subiu pra minha cabeça, minha cabeça ficou frágil, eu entrei em depressão, e domingo, umas três e meia da tarde, na estrada de São Jorge que dá acesso para Belterra, a gente brigou dentro do carro. Tinha uma faca lá no carro e eu dei uma facada na garganta dela (Rita)", contou Makaivo.

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Ainda de acordo com Makaivo, Rita não morreu imediatamente. "Demorou um pouco pra ela morrer. Depois eu vim embora com ela pro rumo de Rurópolis e fiquei por aí até me pegarem. Fiquei todo tempo lá perto do corpo. Foi um momento de fraqueza na minha mente e aconteceu isso aí", disse.
Corpo de Rita estava próximo à caminhonete da Coomflona — Foto: Polícia Civil

Makaivo e Rita namoravam há cerca de 1 ano e 3 meses. O jovem convivia bem com a família de Rita e no domingo, quando o casal saiu na caminhonete da Coomflona para deixar um irmão de Makaivo na comunidade Pini, ninguém percebeu nenhum clima de desentendimento entre eles.

A prisão

Makaivo Santos Vieira foi preso pouco tempo depois da caminhonete da Coomflona ser encontrada na região conhecida como Ladeira da Naja, próximo ao município de Rurópolis. Ele chegou a ser agredido pessoas que auxiliaram nas buscas. Após ser preso, Makaivo foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Rurópolis para prestar depoimento.

Ele estava sem camisa. A peça de roupa foi encontrada perto do corpo de Rita que estava às proximidades da caminhonete. A chave dentro do veículo chamou atenção da polícia e de pessoas que ajudavam nas buscas.

Fonte G1 Santarém 

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