Piloto do avião que fez pouso forçado no Rio Tapajós após problemas no motor procura polícia para registrar o caso

O piloto do avião monomotor Cessna 210, que afundou nas águas do Rio Tapajós entre a Ponta do Muretá, em Santarém, e a praia do Pindobal, em Belterra, oeste do Pará, na tarde de terça-feira (12), procurou a 16ª Seccional de Polícia Civil para registrar a ocorrência.

De acordo com escrivão Itamar Santos, o piloto Paulo Viana foi orientado a procurar a UIPP da vila de Alter do Chão, para registrar o incidente com a aeronave, uma vez que o local do fato está na área de abrangência daquela unidade policial.


Ainda segundo o escrivão, o piloto informou que saiu do aeroporto de Santarém na tarde de terça-feira e tinha como destino o município de Itaituba. O motor falhou três vezes. Ele tinha a intenção de pousar o avião na praia do Pindobal, como não conseguiu, abriu a porta da aeronave e conseguiu sair. Depois ficou sobre a aeronave cerca de 20 minutos e então nadou aproximadamente 200 metros até à margem do rio.

O piloto relatou ainda que um carro passava pela praia e o condutor ao ver o avião na água, parou. O piloto que já estava na margem pediu ao homem que parou com o carro que ligasse pra a polícia pedindo resgate.

Equipes do Samu, Corpo de Bombeiros, Capitania Fluvial de Santarém e Polícia Civil foram até o local indicado no pedido de socorro para resgatar o piloto no final da tarde de terça, mas Paulo Viana não foi localizado. O piloto, no entanto, fez contato com familiares e amigos informando que estava bem, sem ferimentos.

O avião não pertencia a Paulo Viana. O proprietário da aeronave acompanhou o piloto até a 16ª Seccional de Polícia Civil na tentativa de registrar boletim de ocorrência na noite de terça, o que deve ser feito nesta quarta (13), na UIPP de Alter do Chão.

Fonte G1 Santarém 

0 Comentários