Pecuaristas terão até 2030 para identificar rebanho no Pará

O governador Helder Barbalho assinou o decreto que prorroga a rastreabilidade bovina e bubalina no Pará até Dezembro de 2030.Divulgação 

A rastreabilidade bovina ganhou um novo capítulo na última terça-feira. O Programa Pecuária Sustentável lançado pelo governo do Pará teve o prazo esticado. Agora, os criadores terão até Dezembro de 2030 para identificar o rebanho bubalino e bovino.

O anúncio foi feito durante o 64º Encontro dos Ruralistas. O governador Helder Barbalho assinou o decreto que prorroga a rastreabilidade bovina e bubalina no Pará até Dezembro de 2030.

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Antes, a obrigatoriedade já começava a valer em janeiro de 2026. O pecuarista iria ficar impedido de emitir o Guia de Trânsito Animal caso não estivesse com o rebanho identificado com os brincos.

Mas, produtores representados por associações já haviam protocolado na justiça um pedido para esticar o prazo. A rastreabilidade bovina dividia opiniões no setor. Criadores alegavam que seria um gasto há mais e também pediam mais transparência no programa de pecuária sustentável que foi criado para rastrear os animais do nascimento até o abate, além de trazer informações sobre questões ambientais das propriedades.

Com mais de 26 milhões de cabeças de gado alcançando o status de 2° maior criador do país, o Pará seguia com lentidão na rastreabilidade. Em Altamira, por exemplo, que tem mais de um milhão de bovinos, até outubro pouco mais de 4 mil animais haviam sido identificados. (Com Confirma Notícia)