Segundo as investigações, grupo atuava em Rondon do Pará desde 2023 e estaria ligado ao aumento de crimes como tráfico, homicídios e roubos.
Entre os presos estão Ygor Nunes Cardoso, Felipe de Assis Maciel Maria, Antônio Vitor da Costa Vormoca, Antônia Raiane dos Santos e Antônio Raylhis dos Santos Santos. Permanecem foragidos Joabe Silva de Almeida, Maria Jaiane dos Santos, Anderson Brito de Oliveira, Lucas Pereira da Silva, Marcos Lima da Silva e Raiane Pereira do Nascimento.
A Polícia Civil prendeu cinco pessoas e segue na busca por outros seis suspeitos de integrarem uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Rondon do Pará, no sudeste do estado. As ações ocorreram entre terça (2) e quinta-feira (4) durante a Operação Retomada II.
De acordo com a corporação, a investigação durou vários meses e identificou que o grupo teria se instalado no município ainda em 2023, período em que houve crescimento nos registros de tráfico de drogas, homicídios, roubos e furtos na região.
A operação contou com o apoio de equipes de Marabá, do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Tucuruí e de policiais da cidade de Catalão (GO).
Presos e foragidos
Dos 11 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, cinco foram cumpridos. Foram presos:
- Ygor Nunes Cardoso
- Felipe de Assis Maciel Maria
- Antônio Vitor da Costa Vormoca
- Antônia Raiane dos Santos
- Antônio Raylhis dos Santos Santos
Estão foragidos:
- Joabe Silva de Almeida
- Maria Jaiane dos Santos
- Anderson Brito de Oliveira
- Lucas Pereira da Silva
- Marcos Lima da Silva
- Raiane Pereira do Nascimento
Ao todo, 24 pessoas são investigadas por envolvimento com a facção.
Investigação
A Polícia Civil informou que as diligências incluíram prisões em flagrante, apreensões de drogas, campanas, quebras de sigilo telefônico e requisição de dados a instituições financeiras e operadoras de telefonia. As ações permitiram traçar a atuação do grupo dentro e fora de Rondon do Pará, incluindo repasses financeiros, orientações e articulações para possíveis crimes.
O nome "Retomada" faz referência a conversas interceptadas entre os suspeitos, nas quais integrantes do PCC afirmavam a intenção de “tomar a cidade”.
A operação é considerada a segunda fase de um trabalho iniciado em 2024, quando 13 integrantes do Comando Vermelho, facção rival, foram presos na região.
A Polícia Civil informou que continuará as ações para combater o tráfico de drogas e o avanço de organizações criminosas no sudeste do estado.
Fonte: Debate Carajás

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