A iniciativa, prevista para 2026, busca conectar empresas e especialistas dispostos a ensinar o uso ético e criativo da IA a estudantes interessados em aplicar inovação nos desafios do século XXI.
A ONG One Goal prepara o lançamento do AI Generation, um projeto que une educação, tecnologia e inteligência artificial generativa para capacitar jovens de diferentes realidades sociais no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inclusivas.
A iniciativa, prevista para 2026, busca conectar empresas e especialistas dispostos a ensinar o uso ético e criativo da IA a estudantes interessados em aplicar inovação nos desafios do século XXI.
Uma das idealizadoras do projeto, a estudante Manuela Schwartz, de 16 anos, participa nesta semana da COP30, em Belém (PA), para aprofundar seus conhecimentos sobre mudanças climáticas e trocar experiências com lideranças e organizações de todo o mundo. Fundadora da One Goal ao lado dos irmãos, Manuela atua em campanhas que relacionam ação social, combate à fome e crise climática.
Criada durante a pandemia, a One Goal nasceu para enfrentar emergências sociais e ambientais e já realizou mais de 60 campanhas em todo o Brasil, mobilizando milhares de jovens, escolas e empresas.
Grupo atua em grandes tragédias climáticas
O grupo atuou nas tragédias das chuvas em Petrópolis, nos deslizamentos do litoral norte de São Paulo e nas enchentes do Rio Grande do Sul, organizando o envio de mantimentos, roupas, água e recursos para famílias desabrigadas.
Essas experiências levaram Manuela a perceber como as mudanças climáticas aprofundam desigualdades e como a educação pode ser uma ferramenta de transformação.
Parceria e atuação social
Em parceria com a atriz e ativista Ursula Corona, do Instituto Fome de Tudo, parceiro do Programa Mundial de Alimentos da ONU (WFP), ela também participou de campanhas como “Fome Não Tira Férias”, que beneficia estudantes de baixa renda com auxílio financeiro durante o recesso escolar.
Para Manuela, os temas estão interligados: “Combater a fome e o desperdício de alimentos também é agir pelo clima. Educação, tecnologia e empatia são partes da mesma solução”, afirma a jovem ativista.
Fonte: Debate Carajás
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